quinta-feira, 15 de junho de 2017

Filhos da Luz.

     Mary Trarbach.

 Quem são os filhos da luz?
 Acima de tudo amam a Deus, pois a luz vem Dele. Agradecem por tudo o que possuem, mesmo que pareça pouco.
Os filhos da luz amam o próximo sem esperar retribuição.
Sabem perdoar por mais difícil que seja oferecer perdão.
Os filhos da luz erram e ao se darem conta de seus erros, não os justifica para embotar o espírito.
Preferem aprender com as quedas para crescerem. E crescer é muito difícil!
Escalam montanhas, atravessam pontes, pinguelas, vales e vencem cada obstáculo com coragem e alegria.
Por onde passam procuram iluminar a vida de outros com um sorriso, um abraço... Ou simplesmente com bom ouvido, pois é mais sábio ouvir do que falar...
Os filhos da luz não sofrem pelas trevas vividas no ontem.
Procuram fazer do hoje um dia de luz para que o amanhã seja um dia melhor e mais brilhante.
São solidários e nunca tentam apagar a luz de ninguém. Ajuda para que a luz do outro brilhe mais.
Quem pensa ter luz e não a tem, procura ofuscar o brilho dos outros, porque a inveja é o principal defeito do incompetente.
Não se alegram com a injustiça.
Amam a natureza, o sorriso da criança, valorizam a vida e sentem felicidade com o sucesso dos outros.
Nunca são possessivos ou invejosos.
Não é fácil sermos filhos da luz, mas se lembrarmos que o ontem nunca mais voltará.
Que hoje é o futuro de ontem. Que é o ontem do amanhã, poderemos nos perguntar: Como está sendo o meu dia hoje?
Portanto, procuremos ser pessoas melhores a cada dia. Enxergando o nosso próximo como a nós mesmos e a natureza como um tesouro...
Talvez assim possamos ser Filhos da Luz!
©MaryTrarbach, 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mamãe

                   Mary Trarbach


 Quantas vezes eu dormia em seu colo ouvindo as histórias que inventava pra mim.
  Às vezes fingia dormir só para ser carregada em seus braços até meu quarto. Gostava de sentir seu cheiro, seu abraço e seu carinho a me cobrir. Então eu abria os olhos e sempre a via ali e, com um gesto doce, você sorria pra mim.
  Mamãe, o tempo passou e eu cresci. Eu saía pra trabalhar, chegava cansada e você ainda estava ali com seu carinho a esperar por mim.
  Com sua sabedoria e conselhos claros mostrava que a vida é mesmo assim: Cheia de percalços, mas que a gente tem que seguir escalando montanhas, enfrentando tempestades, chorando e sorrindo porque isso impulsiona viver.        
  Quisera voltar no tempo! Como seria bom se estivesse aqui, cuidando de meu sono antes mesmo de eu dormir.
  A cada marca que o tempo dava pra você e pra mim, notava que teria muito mais que aprender, enfim.
  Por mais que eu pedisse a Deus para lhe deixar aqui, você teve que partir, porque os anjos só descem para nos ensinar a caminhar e a sorrir.
   Hoje ainda choro, ao lembrar-me dos dias bons!
   A dor virou saudade e por isso, ainda sinto os seus braços, seu colo e seu cheiro que enchia meu coração de alegria.
   Minha mãezinha querida, eu sei que está muito bem, você sempre foi e sempre será a luz da minha vida e dos outros filhos também...

©MaryTrarbach, 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

HOSPITAL

                                                                                                 

                                  Mary Trarbach

Pessoas que choram e gemem de dor...
Pessoas que riem e comemoram um novo ser.
Humanos confusos.
Desconhecidos que dividem seu horror...
Espíritos perturbados que não sabem o que fazer.
Amigos do espaço que confortam e curam.
Espíritos viajantes que lotam o corredor.
Gemidos, risos.
Alívio pela alta e desespero da perda.
Amizades breves que nascem na união da dor.
No hospital todos são iguais.
Não há superioridade.
Não há preconceito ou religião.
Raças misturadas, deslocadas.
Desejo de voltar pra casa.
Embaraço diante dos profissionais de branco.
Vemos então, quão frágeis somos.
Mortais, tão iguais.
Por que a vaidade?
Aqui o sábio, aprende mais uma lição.
Aqui a vida nasce e morre.
Uma luz ascende e outra se apaga.
©MaryTrarbach, 

sábado, 12 de dezembro de 2015

LOUCURA

                            MaryTrarbach, 



O que é isso que me rasga o peito?
Que desnuda a minha alma e revela a decomposição diária dessa carcaça metamorfa?
O que é isso que me extasia e me faz flutuar?
Viajo entre as estrelas, aqueço-me no sol e refresco-me no sereno da madrugada fria sob a luz do luar.
O que será que me trava os dentes e que se rompe em estridentes gargalhadas insanas?
Será loucura?
Será desejo?
Será razão?
Ou simplesmente ilusão?
Ou quem sabe a busca incessante de meu eu. Será?
De manhã aconteço, a tarde desperto e a noite entrego-me e me perco nos braços de Morfeu.
Será sempre assim?
Será mesmo a busca por mim?
Ou será a procura de você?
Será sempre assim?
Tendo a companhia das lembranças vãs e o tempo me beija!
A solidão, minha fiel companheira!
Sou triste e sou feliz.
Choro quando rio e rio quando choro.
Tento disfarçar minha dor e tento me enganar...
Amo a vida, mas às vezes não a quero.
Por que ruborizo ao sabor do sol?
É porque Ele atrevido e indecente como Ele só, chega quente sem pedir licença e me beija o rosto.
Envelheço, apaixono e me desespero.
O tempo purpurina de prata minhas cãs.
Eu corro no compasso do tempo
E chorando seu desfecho fúnebre, meu corpo morre todos os dias um pouquinho.
Será que com todo mundo é assim?
Será loucura?
Ou simplesmente a insensatez de uma pessoa “normal”?
Seria insanidade entregar-me? Oh! Morte, amante fria e de olhar lúgubre...
 Neste momento derradeiro vem requerer meu amor e fazer-me dormir em seus braços longos?...
Saiba cruel verdugo, terá meu corpo que foi vaidade,
 Mas minha alma habitará entre os poetas e loucos do mundo.

©MaryTrarbach, 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

SOLIDÃO


     Mary Trarbach

Minha amiga, companheira,
Em teu ombro me recosto e posso chorar sem medo.
Diante de ti, posso cantar... Sorrir... Dançar e me despir sem pudor.
Posso dormir... Sonhar ou simplesmente devanear...
Posso falar... Gritar e me emocionar...
Posso ouvir minha música no volume que eu quiser...
Ir ao banheiro de porta aberta, sem medo do voyer...
Posso comer... Xingar e liberar meus flatos.
Diante de ti, posso esvaziar-me por completo, liberando todo o meu ser...
Posso ler... Estudar... Escrever... Comemorar um bom trabalho... Pular...
Enfim, diante de ti posso sempre ser eu em toda a minha plenitude.
Não preciso de ética, etiquetas ou pudores...
Tu nunca argumentas, mas seu som cala forte em meu coração.
Às vezes, em meio à multidão, sinto a tua presença...
Nas madrugadas frias, sinto-te comigo.
Muitos te odeiam, mas eu te amo!
E agradeço por estares sempre comigo e por me trazeres a inspiração.
Minha melhor amiga, teu nome é solidão.
©MaryTrarbach,

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

AMOR ALÉM DA VIDA

                       Mary Trarbach.


         Amor além da vida
         Por que foi e me deixou?
         Pra onde você foi,
         Um também vou..
.        Uma bala perdida
         O seu corpo encontrou
         Levando todos os seus sonhos
         Deixando essa imensa dor
         Esse vazio que sinto
         Não consigo explicar
         Que a maldita me causou
         Me deixando como estou...
         Sinto sua falta
         Saudade me deixou
         Amor além da vida
         Pra sempre meu AMOR...
         Amor além da vida,
         Levou parte de meu coração,
         Quero sentir seu abraço,
         Mas tenho o vazio da solidão...
         Amor além da vida,
        Amo todos que aqui estão,
        Amo a vida e a amizade,
        Procurando a felicidade...
        Você nasceu de meu coração,
        Tão prematuramente me deixou
        Virou estrela real na constelação
        Que brilha no céu da emoção... 
        Emoção que sinto
        Ao ver o céu iluminado
        Das estrelas mais brilhantes
        Embora longe, sinto-me ao seu lado.
        Amor além da vida,
        Se o céu está nublado
        E o seu brilho não aparece,
        Penso que está com Deus, 
        Fazendo por mim uma prece.
        Agora você está com todos os outros que se foram,
        Amados, queridos anjos...
        A morte não vence o amor
        Embora nos deixem com muita dor...
        Sinto-te ao meu lado
        Para onde quer que eu vá
        Meu querido filho
        Para sempre vou lhe amar.
        A dor que senti com nossa separação
        Não arrancou você de meu peito
        Quando seu corpo desceu ao chão,
        Ela virou saudade e aflição...
        O sentimento que se sente, 
        Mas não tem explicação.
        Amor além da vida,
        Para sempre meu amor,
        Para sempre meu amor... 
                                ©MaryTrarbach, 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ESPELHO

                                    

                                 Mary Trarbach
Como gazela assustada, vou a procura de mim.
E meio que desesperada paro diante de ti.
Onde me perdi?
Mergulho em ti e não me encontro.
Volto desiludida...
Onde estão meus longos cabelos negros?
Meu sorriso brilhante?
Onde está meu corpo esbelto de seios fartos?
Espelho amigo ou algoz do tempo?
Mostras a insignificância de meu ser.
Ah vaidade! Cruel amiga da juventude...
Ilude e serpenteia por caminhos lúdicos.
Gargalhas de mim!
O beijo ardente do tempo
Marca meu rosto suavemente...
Quero mergulhar em ti
À procura por mim.
Devias mentir.
Mostrar a beleza de outrora
E assim dar razão
Aos elogios falsos de fora.
Sinto saudade de mim
Que como gazela assustada
Admirava-se diante de ti,
Mas agradeço por mostrares
O que realmente sou
Uma navegante do tempo
Que agora se acabou.
Falas sem mesmo nada dizer.
Que a luz de meu olhar
Ainda guardo em meu ser.
Agora sei sobre que vim buscar...
Tu mostras o que não me agrada,
Mas a busca terminou.
Descobri! Espelho amigo.
Que não podes revelar o que realmente sou.
A pessoa secreta de um coração que ama.
Uma poetisa delirante no tic-tac no tempo.
Que feliz como borboleta voa,
Em sua vida breve.
                                       ©MaryTrarbach, 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Poeta


                                   Mary Trarbach
De amor eu não morro,
Por amor eu vivo.
Se viajo com as estrelas que purpurina o céu, é porque amo!
Esse sentimento forte e insano.
Me rasga o peito e me queima a alma com sua lava ardente.
Me acompanha por onde quer que vá.
Assim é o poeta,
Amor sereno com olhos puros.
Assim é o poeta que canta amor e natureza.
Que admira o balé da borboleta.
Aspira beleza e exala luz.
Poeta. Mensageiro de Deus, coração de sonhador...
Enxerga a natureza limpa e coberta de flor.
"Marginal"! "Insano"! Professor!
Poeta é tudo porque é o mistério do amor.
O AMOR é de Deus que lhe dá sua luz,
Por isso tão especial
E por isso me seduz.
©MaryTrarbach, 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Alma de Poeta - Coletânea assimétrica.


                                             Mary Trarbach.
Quando canso de ouvir os sons insanos das bocas fervilhantes e úmidas, fujo pra dentro de mim.
Como surda só escuto o tic-tac de meu coração.
Meu coração não bate no compasso do passo.
Ele acompanha o tic-tac do tempo.
Então minha cabeça espoca em um show pirotécnico e as idéias nascem em minha alma de poeta.
O poeta é feito de luz e pela fresta que escapa desnuda a natureza,
Motiva o artista que cria o seu papel.
Compõe melodias! A música também é poesia!
Poeta!  Criatura metamorfa, metafórica...
Lúcido, insano, amante, marginal, criança e eterno!
Com seus erros, acertos, choros e risos,
Vai desenhando sinuosamente a história dos anjos
Camuflado em sua simplicidade, feliz e livre...
Quem me dera estar entre esses loucos que brincam com as letras!
Que tocam com delicadeza os corações mais duros!
Uma topada no caminho vira poema!
Uma lágrima de dor rega a terra e faz nascer uma flor!
Porque poeta é sinônimo de AMOR!
©MaryTrarbach, 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Anjo


                                    Mary Trarbach
Um Anjo caminha nas nuvens,
Sangra-lhe os pés.
O gotejar de sua seiva
Pinta de carmim o céu!
Quanta beleza! Quanta leveza!
Seu perfume lança-se à terra.
Fertiliza-a para o nascer de um novo ser.
Em seu balé colorido, a borboleta encanta.
E o beija-flor, ciumento, vibra suas asas azuis!
A flor entrega-se a esse amor fecundo.
Entrega seu mel e adoça a vida.
O Anjo de cima, observa atônito
Todo o milagre que se faz.
Por que sangra então?
Será a indignação pela destruição?
E o Anjo caminha nas nuvens...
Triste, porém risonho.
Ainda há esperança.
Existe o gargalhar da criança.
Que feliz brinca sob a aquarela carmim.
Mas da terra brota o humo, humanóide...
Desvairado, espalha destruição...
Então o torrão e se abre
E causa a desolação.
E o Anjo sangra! E sangra!...
©MaryTrarbach,

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Poetizando! sexta-feira, 27 de abril de 2012

NAVEGANTES DA LUZ


                                                 

                                                         Mary Trarbach.

Canto de pássaros,
Mão que acaricia e planta uma flor.
O beijo azul do beija-flor.
Peito que amamenta
Mãe que ama e não lamenta
Em toda expressão de amor.
Mistério em sorriso de Mona Lisa
“A doce menina que passa a caminho do mar”
Com seu “laço de fita” só sabe sonhar, mas
“No caminho tinha uma pedra,
tinha uma pedra no caminho
Na terra das palmeiras onde canta o sabiá”
E o balé da delirante borboleta que voa
E repousa na luz do luar.
“Chão de estrelas, luar do sertão”, imensidão do mar
Chuva de verão...
“O palhaço pinta o rosto pra viver”,
“Sente pena de morrer”...
Tudo é poesia para ele
que navega na luz de seu olhar.
Anjos sem asas que celebra o casamento das letras
Cria canção, faz oração e um trato com Deus:
_Quando me for ainda quero compor, mas demore a me chamar, por favor!
“Pra não dizer que não falei das flores
Caminhando e cantando e seguindo a canção...
Quem sabe faz a hora não espera acontecer”  ...
O corpo que dança com a voz do cantor, risos e lágrimas me faz tremer.
Poeta fala de saudade que é a dor do amor.
Fala de desilusão, amiga da solidão.
Qualquer rabisco que faça
Afaga o coração e ensina uma lição
De como navegar na luz
Na imensa constelação!



Pensamento




Não entendo por que muitas pessoas insistem em serem tão orgulhosas, julgando-se melhores do que os outros! No luxo ou no lixo, todos se  sentam em seus tronos e fornecem comida para os vermes, para no final acabarem no mesmo lugar. 
Empatia! Amor ao próximo! Afinal, somos todos iguais. Mary Trarbach.

JÁ NÃO BRILHA O SOL DA LIBERDADE...

                                              Mary Trarbach.


Porque tantos soldados?
Tanta gente, confusão,
Será, meu Deus agora?
Uma nova revolução?

Calaram-se todas as bocas,
Ninguém pode mais falar...
Levaram o Seu Antero preso
Só por ele reclamar?

Coitada de D. Maria,
Que só sabe chorar...
Seu Antero foi levado
Para nunca mais voltar...

Soldados invadem a casa
Levando seu horror,
Vasculham todos os cantos e nada...
Mas deixam muita dor...

Dizem a boca miúda
Que o exército tomou o poder
Falam em ditadura,
Por que isso? Quero saber!

Jânio Quadros saiu, sua vassoura o varreu,
João Goulart tomou posse e o povo agradeceu,
Mas as forças armadas tomaram o poder
Exilado foi o homem, sem nada poder fazer...

Expulsar o filho da Nação?
Ainda sou criança, mas já posso entender...
Minha mãe diz pra eu ficar calada,
Senão também vão me prender.

Tem muita tristeza espalhada por aí,
Olhos tristes, rostos pálidos...
Lábios que já não conseguem sorrir
Povo amargurado tem que ficar calado.

O que pensam estes homens
Que tomaram o poder?
Não será usando a força
Que o povo irá obedecer...

Filhos órfãos, mães viúvas.
Gente expulsa do Brasil
O Sol da Liberdade já não brilha
Onde está a Paz do futuro? Partiu...

Tudo é proibido
Estamos em total escuridão
Temos que ter cuidado,
Guardar nossa opinião...

Ainda sou muito nova,
Mas quero participar da manifestação
Com os jovens estudantes, como eu,
Que defendem a liberdade da Nação...

Meus irmãos e minha mãe
Não me deixam sequer, ver,
Escondida, ouço o rádio,
Com medo que venham me surpreender.

Operários, artistas, estudantes e intelectuais,
Marcham pelas ruas defendendo seus ideais...
Militares incendeiam a sede estudantil,
Quanta violência! Militares vão pra puta que os pariu...

Tanques, tiros, cassetetes e bombas de efeitos morais...
Espalha a multidão como manada de animais...                                           
Um pobre rapaz que cai e não acorda mais...
Defendeu com o seu peito, a pátria, até a morte...

Só queremos um país justo com liberdade de expressão.
Cantar, atuar, ter paz no coração...
Queremos nossos compatriotas de volta
O maldito exílio é sem razão,

Sei que estes gritos
Calados em meu pequeno seio
Nunca poderei revelar
Eu ainda tenho receio...

Mas, quem sabe um dia:
“Se ergue a justiça a clava forte
Verão que um filho seu “não foge a luta”,
Mostrarei com minha arte o Brasil que quero...



 Outubro de 1964.
Este é mais um desabafo que terei que esconder. Quem sabe, um dia poderei mostrar? 
Estou cursando o ginasial, em dezembro farei 14 anos. 
Tomara que o Brasil volte ao normal e seja uma Nação de verdade. 
Só há verdade com liberdade. O medo induz à mentira em busca da defesa.
Meu nome é Laurimeri de Oliveira.

©MaryTrarbach